quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Medo desnecessário

Certo.
Estou parado, mas por que? Por que? Eu não posso parar, preciso me jogar, preciso perder esse medo, preciso transformá-lo em medo maior, pra que eu possa ultrapassá-lo. Virar coragem? Não sei, seria tão mais fácil agir, do que falar, falando, eu não agiria da forma, que eu faria.

Eu não entendo, você não entendeu. Ninguém vai entender.
São coisas de momento, coisas do coração, só que ele bate muito forte em horas que não são apropriadas, em horas que o pulmão deveria corresponder para que a respiração pudesse fluir melhor.

Flua, ai, o ar, pena que daqui a pouco ele dorme... Começa a voar, quando irei encontra-lo de volta? Só o pulmão sabe.

Coração!
Bate mais forte, preciso respirar ofegante, por favor, bate.
Bate?!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Voei.

O vento leva, o vento trás
Uma hora pode ser fraco, outra hora forte
Quando faz calor, o vento é quente, quando frio, gelado
Quando não sentimos brisa alguma, aí eu não sei, acontece

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O jovem que desistiu.

Quando se tem tristeza, a vida se torna longa, nunca vai acabar, nos afogamos em choros, nos arranhamos em lenços e os olhos ficam com aquela vermelhidão, colando-se com a palidez. Quando se está feliz, insistimos que passa rápido e que nenhum momento longo apaga, prometemos coisas, ficamos cegos, eu não sei, mas tal longidão, o longo caminho feliz, é só meio metro, pra um quilômetro de tristeza que nos convém.

Então vem tristeza, vem, bate na porta, dessa vez eu te deixo entrar...
Só não te ofereço café, remédios sedativos e pensamentos suicidas, pois esgotaram-se em mim.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Viver

É tão bom?
Acho que estou me sentindo morto. Problemas fazem isso!
Não consigo respirar, não estou dizendo isso para que o texto fique filosófico e sim porque o problema de saúde me consumiu, não consigo, um lado de mim parou, um lado de mim não respira mais.

"Um lado de mim, sou eu"

Machuca ser eu, machuca ser quem sou, machuca e vai machucar sempre. Porque o passado não passa, o passado é sempre presente, o presente que sempre vira passado, mas o passado nunca deixa de ser O presente.

Devemos mudar o nome? Inverter? Acho que não, porque aí... o presente, acabaria no choro, como o passado, tá me fazendo "ser" agora.